A importância da primeira família
Depois de mais um tempinho sem escrever nada por aqui, acho que está na hora de falar sobre as últimas:Depois de duas semanas usando a bike regularmente pra vir ao trabalho, nesta semana eu não vim um dia sequer de bike! Os motivos disto são três:
- Acordei resfriado na última segunda-feira. A coisa foi beeem chata, tive até febre, um bocado de dor de cabeça, mas nada sério, apenas a incomodação e mal-estar.
- Na noite de terça-feira consegui machucar meu joelho, adivinhem como? Correndo atrás do ônibus! Hahahahaha. Sim, eu sei, é coisa de pobre! Fiz isso pois neste dia eu estava saindo do trabalho e já eram 23 hrs da noite (eu estava de plantão), e não queria perder o ônibus que eu peguei, e pra isso tive que correr uns 100 metros "na toda" pra conseguir pegar ele! Só que quando cheguei em casa e fui subir as escadas, já senti o joelho doendo...
- A bike está na revisão. Aproveitei que já estava todo "lascado" mesmo, e deixei a bike numa loja perto de casa pra fazer uma revisãozinha. Como eu queria que fossem revisados pelo menos o movimento central e cubo traseiro, além de realinhar os aros, tive que optar pela revisão completa da bike, um tanto cara, mas que espero ser um gasto que poupe imcomodações com a bicicleta por pelo menos mais uns 6 meses.
Nesta semana também recebi por email uma crônica que gostei, comparando nossa atual primeira dama (sim, a esposa do LULA) à rainha Elizabeth, na época da Segunda Guerra Mundial. Segue a transcrição abaixo:
O simbolismo da primeira família
Comentário da cientista política Lucia Hippolito na Rádio CBN em 25/12/2005
Entre 7 de setembro e 4 de novembro de 1940, a aviação alemã despejou várias toneladas de bombas sobre Londres, numa das mais violentas batalhas da Segunda Guerra Mundial. Durante o que ficou conhecido como a Batalha da Inglaterra, foram 57 noites de puro horror. A população da capital inglesa viveu esses dias inteiramente aterrorizada, dormindo em abrigos e voltando no dia seguinte, para encontrar, no lugar onde tinha sido sua casa, um monte de escombros. A destruição atingiu até mesmo uma ala do Palácio de Buckingham, residência da família real. O rei George VI foi vivamente aconselhado a deixar Londres com sua mulher e suas duas filhas, uma das quais é a atual rainha Elizabeth II. Se a família real se mudasse para o interior da Inglaterra, suas chances de sobreviver às bombas nazistas seriam
infinitamente maiores. Nessa hora, ao contrário do que era aconselhado, a rainha ergueu-se como um monumento. Baixinha, gordinha, sem nenhuma importância até ali, a mulher de George VI transformou-se numa leoa, na solidariedade ao seu povo. Não só declarou que ninguém de sua família deixaria a cidade de Londres, como passou a visitar diariamente bairros bombardeados para mostrar que a família real
continuava ali, ao lado de seu povo, mesmo na mais tenebrosa adversidade. Com isso, a rainha conquistou para sempre a admiração e o amor dos ingleses. Morreu em 2002, com 101 anos, cercada pela devoção do seu povo. Naqueles dias de 1940, a família real inglesa demonstrou absoluta lealdade à sua gente. A população de Londres não foi
abandonada. Na mais dura prova até então vivida por uma grande cidade, os londrinos tiveram ao seu lado o seu rei, sua rainha e seu governo.
A primeira família, seja na realeza ou na República, é sempre simbólica. Ela é uma transmissora de valores, de adesão às marcas nacionais. Seus atos apontam caminhos, soluções e possibilidades. O exemplo que ela dá revela seu compromisso com o país e seu futuro.
Tudo isso me vem à lembrança quando leio nos jornais que no Brasil a esposa do presidente da República solicitou e conseguiu de um governo estrangeiro cidadania para ela, seus filhos e seus netos. A mulher do presidente Lula, seus filhos e netos são hoje também cidadãos italianos.
O que será que isto quer dizer?
Como é que esta atitude será interpretada pela maioria dos brasileiros, que não querem fugir do país e que tentam, todo santo dia, fazer do Brasil um país melhor?
Como o Brasil espera inspirar confiança nos investidores estrangeiros, quando a família do presidente da República já conseguiu para si mesma uma rota de fuga do país?
Em tempo:
Vale recordar que Dona Marisa Letícia (assim mesmo, agora ela o usa os dois nomes, "para ficar mais formal") andou se justificando com asnina sinceridade: segundo ela, o pedido de cidadania italiana foi para "garantir aos filhos um futuro mais seguro".
Ela deve saber qual futuro seu marido está construindo...
Na última quarta-feira também aconteceu um episódio que mostra bem o quanto correto (ou bobo) eu sou. Voltando pra casa no ônibus, eu estava sentado bem próximo da catraca, e em certa altura da viagem, encontrei uma nota de R$ 20,00 caida bem próximo da catraca, que algum passageiro desavisado havia deixado cair. Peguei a nota já com aquele conflito em minha mente: devolvo ou não? E o pior é que eu não sabia pra quem devolver! Hehehehehe. Mas enfim, como eu sempre reparo na movimentação geral dentro do ônibus, me lembrava dos últimos passageiros que haviam entrado, e perguntei para alguns deles se haviam pago a passagem em dinheiro, e caso sim, se não havia perdido alguma nota (como era uma nota de vinte reais, pouco comum, quem tivesse ela na carteira iria sentir falta). Detalhe que fiz isso sem falar quanto eu tinha achado, pois se perguntasse "quem aí perdeu R$ 20,00?", o ônibus inteiro ia responder "Eu! Eu! Eu!" hehehehe. Mas fazendo estas perguntas que fiz, logo encontrei uma passageira que confirmou ter pago em dinheiro e, apesar de estranhar a minha pergunta, foi conferir se não havia perdido nada, quando me perguntou se a nota encontrada era de vinte reais. Bingo! Achei a dona do dinheiro! Devolvi a nota para ela, que agradeceu e fim da história. PS: bem que ela podia ter me dado uma recompensa...
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